Em 26 de agosto de 1926, a fusão entre dois clubes de Florença, o Libertas e o Club Sportivo Firenze, deu origem à Fiorentina, clube de tradição na Itália. A primeira competição disputada pela equipe foi o campeonato nacional, iniciado no mesmo ano, e o futebol da Viola (violeta, em italiano) estreou vencendo o Pisa, no dia 3 de outubro de 1926, por 3 a 1, em sua primeira partida oficial.
Na temporada 1930/1931, a Fiorentina venceu a Série B e ingressou pela primeira vez na elite do futebol italiano. Nos primeiros anos, obteve bons resultados, como um quarto lugar na sua temporada de estréia e uma terceira colocação no campeonato de 1934/1935. Apesar disso, o time foi rebaixado em 1937/1938.
As duas temporadas seguintes à do descenso foram uma época feliz para os torcedores da Viola. Não só a equipe conseguiu novamente o acesso à divisão principal do Campeonato Italiano em 1938/1939, como também conquistou seu primeiro título: a Copa da Itália da temporada 1939/1940. Esta foi a formação campeã pela primeira vez com a camisa violeta: Griffanti, Simontacchi, Piccardi, Ellena, Bigogno, Poggi II, Menti II, Morselli, Frigo, Celoria, Tagliasacchi.
Depois disso, a Fiorentina continuou obtendo bons resultados na Série A e se consolidou como uma das principais forças do futebol italiano. Mas foi apenas na temporada de 1955/1956 que a equipe conquistou seu primeiro scudetto. Com um time competitivo, que incluía o brasileiro Julinho no elenco, a Fiorentina se sagrou campeã italiana com 12 pontos de vantagem para o vice, o Milan. Nos quatro campeonatos seguintes, a Viola terminou a competição em segundo lugar.
Na década de 1960, a Fiorentina venceu mais duas vezes a Copa da Itália (1960/1961 e 1965/1966), feito que se repetiria ainda nas temporadas de 1974/1975, 1995/1996 e 2000/2001. Na Série A de 1968/1969, a equipe conquistou pela segunda vez na sua história o scudetto.
Recentemente, o time passou por crises. No início dos anos 90 a Fiorentina foi rebaixada para a Série B, que ganhou pela terceira vez em 1993/1994, sob o comando do atacante argentino Batistuta. Na temporada seguinte, o time conseguiu fazer uma boa campanha na Série A.
No início do século XXI, a Fiorentina entrou em uma crise gravíssima e chegou a deixar de existir. O clube tinha dívidas que não podia pagar e foi rebaixado para a Série B pelos seus problemas financeiros. O problema era tamanho que não permitia à Fiorentina disputar sequer o Nacional nas divisões inferiores e o clube foi dissolvido.
Um mês depois disso, a Fiorentina voltou, com novo nome e na Série C/2 de 2002/2003, à quarta divisão do Campeonato Italiano. A agora Fiorentina Viola, liderada por Di Livio, único jogador do elenco antigo a não sair do clube com a crise, conseguiu se classificar para a Série C/1.
Devido a uma confusão na Série B da temporada 2002/2003 conhecida como Caso Catania, a segunda divisão italiana aumentou o número de clubes de 20 para 24. Assim, decidiu-se que subiriam os três classificados da Série C/1 mais a renascida Fiorentina. Deste modo, o time de Florença não precisou disputar a Série C/1 para ganhar acesso à Série B.
Em 2003/2004, a Fiorentina conseguiu a classificação de volta à Série A. Na primeira temporada de volta à elite, passou sufoco para evitar o rebaixamento. Nos anos seguintes, fez boas campanhas, contando com nomes de prestígio em seu elenco, tais como o goleiro Frey e o atacante Luca Toni, que marcou 31 gols em 2005/2006.
Apesar do sucesso em seu retorno, a Fiorentina correu o risco de ser rebaixada novamente por problemas extracampo: o clube estava envolvido no escândalo de manipulações de resultados que acabou rebaixando o Juventus e punindo clubes como o Milan. Apesar de ter sido condenada ao descenso, a diretoria da Viola recorreu e conseguiu diminuir a punição para 15 pontos deduzidos da equipe na Série A. Mesmo começando com -15 em 2006/2007, a Fiorentina conseguiu uma vaga na Copa da Uefa.

Mascote da Fiorentina